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Prefeitura de Teresina prorroga decreto de situação de emergência na saúde da capital

Segundo a Fundação Municipal de Saúde, problemas na pasta persistem. Medida permite, entre outras coisas, compra de medicamentos que estão em falta na rede ...

Prefeitura de Teresina prorroga decreto de situação de emergência na saúde da capital
Prefeitura de Teresina prorroga decreto de situação de emergência na saúde da capital (Foto: Reprodução)

Segundo a Fundação Municipal de Saúde, problemas na pasta persistem. Medida permite, entre outras coisas, compra de medicamentos que estão em falta na rede de saúde de forma emergencial sem a necessidade de licitação. Profissionais de saúde denunciaram falta de medicamentos básicos na Unidade de Pronto Atendimento do Renascença, em Teresina Senatepi A Prefeitura de Teresina prorrogou por mais 90 dias o decreto de situação de emergência na saúde pública da capital. Segundo a Fundação Municipal de Saúde (FMS), problemas na pasta persistem. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município nesta segunda-feira (14). A prorrogação do Decreto Nº 27.565 passou a valer na última quarta-feira (9). A medida permite que a Prefeitura Municipal firme contratos e compre medicamentos que estão em falta, de forma emergencial, isto é, sem a necessidade de licitação. "Considerando que persiste a situação de emergência na saúde pública do município, se faz necessária a prorrogação do referido Decreto, para a continuidade da adoção das indispensáveis medidas urgentes para evitar danos irreparáveis à saúde da população, sobretudo em situação de vulnerabilidade socioeconômica", informou a Prefeitura de Teresina. 🚨Decreto de emergência é uma medida tomada pela administração executiva quando reconhece que terá de enfrentar uma situação extraordinária e que não tem recursos para controlá-la. Com o decreto, o poder público pode fazer compras de insumos ou serviços para combater a situação de forma emergencial e, portanto, mais rápida. O estado ou a cidade pode também pedir ajuda à União para enfrentar a situação, e para isso a situação de emergência deve ser também reconhecida pelo Governo Federal. Saúde em crise A gestão anterior, do ex-prefeito Dr. Pessoa, ficou marcada por uma série de crises de abastecimento de medicamentos nas unidades de saúde de Teresina. Em dezembro de 2024, o Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) concluiu um mapeamento de fiscalização das 91 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Teresina e denunciou irregularidades na estrutura física e falta de medicamentos essenciais, equipamentos, insumos e vacinas. Segundo o CRM-PI, na época das fiscalizações (entre 20 de março e 31 de outubro) foi constatado que todas as UBSs apresentavam falta de medicamentos essenciais como hipoglicemiantes, antibióticos, antiparasitários e anti-hipertensivos. Das 91 UBSs, em 32 havia falta de algum tipo de insumo, como gaze, algodão e luva. Em novembro de 2024, a gestão da FMS informou que uma auditoria descobriu uma série de desvios de recursos da pasta da ordem de R$ 20 milhões. Logo após ser eleito, Silvio Mendes disse em entrevista à TV Clube que sua primeira preocupação na gestão é equacionar as finanças da pasta da saúde. 📲 Confira as últimas notícias do g1 Piauí 📲 Acompanhe o g1 Piauí no Facebook, no Instagram e no X VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube